Taí uma linda opção de roupinha para a princesa!
sexta-feira, 31 de julho de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
Pai não entende nada
PAI NÃO ENTENDE NADA
- Um biquíni novo?
- É, pai.
- Você comprou um no ano passado!
- Não serve mais, pai. Eu cresci.
- Como não serve? No ano passado você tinha 14 anos, este ano tem 15. Não cresceu tanto assim.
- Não serve, pai.
- Está bem, está bem. Toma o dinheiro. Compra um biquíni maior.
- Maior não, pai. Menor.
Aquele pai, também, não entendia nada.
- É, pai.
- Você comprou um no ano passado!
- Não serve mais, pai. Eu cresci.
- Como não serve? No ano passado você tinha 14 anos, este ano tem 15. Não cresceu tanto assim.
- Não serve, pai.
- Está bem, está bem. Toma o dinheiro. Compra um biquíni maior.
- Maior não, pai. Menor.
Aquele pai, também, não entendia nada.
(Luís Fernando Veríssimo)
terça-feira, 14 de julho de 2015
De pai para filha: como uma menina vê o seu pai
O pai é o
primeiro amor na vida de uma menina.
E não há mal
nenhum nisso. Muito pelo contrário.
É um
sentimento doce e puro, que nasce espontaneamente e deve ser cultivado de
maneira saudável. Até porque é com base na construção desse vínculo que a filha
vai buscar o modelo de afeto que deseja receber no futuro.
De acordo
com os entendidos no assunto, como Erikson, Freud e Piaget, a mulher adulta
tende a escolher um parceiro com características assemelhadas aos pais ou
cuidadores. Isso acontece num plano inconsciente e resulta dos estímulos
recebidos nos primeiros anos de vida. De fato, as primeiras experiências afetivas do ser
humano são aquelas vivenciadas dentro de casa, o que faz com que a infância
tenha um papel decisivo na formação e no amadurecimento emocional do indivíduo.
Ainda segundo a teoria freudiana, é por isso que as meninas tendem a buscar no
futuro companheiro o arquétipo físico e psicológico do pai. Trata-se do famoso
complexo de Édipo, só que invertido e, por vezes, também chamado de complexo de
Electra.
É esta a fase em que a filha
costuma dizer que “é a namorada do papai”. Nada mais natural. Isso ocorre
porque a menina se identifica com a mãe a tal ponto que deseja assumir seu
papel e, ao perceber que ela possui um relacionamento com o pai, tenta
imitá-la, rivalizando com ela pelo amor paterno. É mais ou menos isso, eu
acho... É claro que essa percepção da realidade vai se rompendo com o passar do
tempo, mas deixará suas marcas indeléveis na personalidade da criança, que
inconscientemente desejará um parceiro com atributos paternos. Portanto,
dependendo do modelo que se tem em casa, a menina pode optar por um homem mais protetor
e responsável ou mais autoritário, mais agressivo, mais inseguro e assim por
diante, valendo, em toda sua extensão, a velha máxima tal pai, tal marido...
Por isso, é dever de todo pai
tratar sua filha com carinho incondicional, desenvolvendo uma relação de respeito,
confiança e amor. Afinal de contas, se hoje o pai trata sua filha como uma princesa,
ela não aceitará nenhum tratamento inferior a esse no futuro.
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